Os descendentes de japoneses são autorizados a trabalhar no Japão. Contudo, nos últimos anos, o governo do país tem estimulado a contratação de estudantes e trabalhadores qualificados.
Segundo dados do governo japonês, há 1,28 milhão de estrangeiros desenvolvendo alguma atividade remunerada no Japão. Desde 2012, o número cresceu de 1,1% para 2%. Esse crescimento não está relacionado à quantidade de pessoas que migram exclusivamente com o objetivo de trabalhar no Japão. O aumento se deve, na verdade, aos estudantes que trabalham meio período e aos estagiários técnicos.
Entenda como funcionam as oportunidades de emprego para cada perfil:
Profissionais altamente qualificados
Os estrangeiros que possuem excelentes qualificações possuem boas chances de conseguir emprego no Japão. Para isso, no entanto, é preciso receber o convite de uma empresa japonesa.
Desde 2012, o governo japonês trabalha com o visto de trabalho para profissionais altamente qualificados. Esse documento legaliza a permanência de estrangeiros. Após três anos, é possível dar entrada no pedido de residência permanente no Japão.
Estimulando a contratação de estrangeiros qualificados, o Japão espera resolver um problema de falta de mão de obra que existe no país. Esse déficit de profissionais talentosos se deve ao menor número de crianças e ao envelhecimento da população nos últimos anos.
Estudante
Quer estudar no Japão? Pois saiba que o governo tem estimulado a oferta de bolsas de estudo para estrangeiros. Os estudantes podem fazer um curso de graduação ou pós-graduação em alguma universidade japonesa e também trabalhar meio período (28 horas semanais). Contudo, para desempenhar uma atividade remunerada, é necessário solicitar uma permissão junto à instituição de ensino e dar entrada numa licença especial.
Descendentes
Se não for altamente qualificado, o brasileiro só pode trabalhar no Japão se for descendente de japoneses. Para exercer uma atividade no país, no entanto, ele precisa dar entrada no visto e aguardar a liberação.
Cônjuges de japoneses
O brasileiro ou a brasileira, casado com alguém de nacionalidade japonesa, pode requerer o visto e assim trabalhar no país legalmente.